Os fotógrafos que estavam à beira da quadra para capturar imagens da partida entre a Venus Williams e Patty Schnyder em Roland Garros neste domingo se surpreenderam quando a ex-número 1 do mundo começou a sacar e rebater. A curta saia do vestido de renda da americana se levantava e parecia deixar as partes íntimas da atleta descobertas. Mas, na verdade, tudo não passava de impressão: era apenas o novo modelito usado por ela em Paris que sugeria essa ousadia.
O curto vestido preto com detalhes em vermelho de Venus, que mais lembrava um corsete, era revestido internamente por um tecido de um tom semelhante à cor da pele da tenista. A atual número 2 do mundo, depois de vencer Schnyder por duplo 6/3, explicou que a roupa tinha como tema a "ilusão", escolhido para esta temporada.
Esta não é a primeira vez que a mais velha das irmãs Williams surpreende na roupa com a qual entra em quadra. No Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam de 2010, ela havia usado um modelito amarelo que passava a mesma impressão.
Muito antes de Venus, outra tenista gostava de surpreender com os vestidos que usava em quadra. A brasileira Maria Esther Bueno, que na carreira conquistou 19 títulos de Grand Slam (sete deles em simples), desafiou o costume de Wimbledon nas semifinais de 1962. Na ocasião, ela usou um vestido branco revestido de um forro rosa-choque, que espantava a plateia londrina a cada saque da paulista. A peça fora confeccionada pelo renomado estilista inglês Ted Tinling.
Como passou por Schnyder, suíça número 61 do ranking da WTA, a tenista americana número 2 do mundo avançou no domingo para a segunda rodada e ganhou o direito de desfilar um novo vestido nas quadras de saibro de Roland Garros. A americana desafiará a espanhola Arantxa Parra Santonja, que eliminou a japonesa Kurumi Nara por 2 sets a 0, com duplo 6/2.
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