Schumacher é punido em GP de Mônaco e fica em 12° lugar
A três voltas do final da corrida do Grande Prêmio de Mônaco, no último domingo, um acidente envolvendo o indiano Karun Chandhok e o italiano Jarno Trulli fez com que o safety car entrasse na pista para controlar a situação.
Na última volta, o carro de segurança se dirigiu aos boxes. Schumacher pensou, então, que a corrida seguia normalmente, ultrapassou Fernando Alonso e terminou em sexto lugar.
Mas, o artigo 40.13 da FIA não permite que ultrapassagens sejam feitas quando as provas terminam com o safety car presente na pista na última volta. Com isso, o alemão foi punido, ficou em 12º lugar e perdeu os pontos que conquistaria com a sexta posição.
Segundo a revista britânica Autosport, logo após a prova, a Mercedes argumentou que a corrida não terminou com o safety car na pista e que a direção da prova deu o aviso de que o caminhho estaria livre com as bandeiras e faróis verdes.
A escuderia alemã publicou um comunicado oficial, nesta terça-feira, afirmando que não foram os únicos a entender a ação dos diretores do GP de Mônaco dessa forma. "Isso parece ter sido partilhado pela maioria das equipes com os carros posicionados nas dez primeiras colocações, que também deram instruções aos seus pilotos para ir até a linha de chegada".
Na noite de domingo (no horário local), a Mercedes notificou a FIA pela decisão tomada contra a penalidade imposta a Michael Schumacher. No entanto, agora, decidiu abandonar a causa e desistir de apelar da punição, por considerar que a medida pode ter diversas interpretações. "Apesar de não estarmos contentes com o ocorrido, acreditamos que a FIA entendeu os motivos de nossa interpretação. Pelo interesse no bom andamento do esporte, a Mercedes decidiu não entrar com uma apelação da punição", encerrou o comunicado
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