Assim que retornar para casa e depois reassumir o comando técnico do São Paulo, Ricardo Gomes precisará se cercar de cuidados importantes. De acordo com o médico Eli Faria Evaristo, especialista em AVC do Hospital das Clínicas, a ocorrência de um acidente vascular cerebral, por menor que seja, indica uma predisposição a outros AVCs.
"Toda vez que alguém tem um AVC, é necessária uma investigação médica dos fatores de riscos. Então, você tem sobre o que intervir para prevenir", indica Eli. Entre os fatores que podem ter ocasionado o problema de saúde de Ricardo estão a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, vida sedentária, e outros menos comuns como alterações do sono, doenças genéticas e cardíacas.
O fato de o problema de Ricardo Gomes ter acontecido logo depois do clássico contra o Palmeiras não é coincidência. O estresse e a tensão do jogo, na opinião de Eli Faria, são catalisadores para um AVC. "Nessa situação há uma descarga de adrenalina, o que modifica o estado hemodinâmico, a pressão arterial, a frequência cardíaca, e isso pode favorecer alterações circulatórias e pode favorecer arritmias", exemplifica.
É importante frisar que o estresse sozinho não catalisa um AVC. "É um fator coadjuvante", frisa Eli. Portanto, identificar o fator de risco principal será necessário para que Ricardo Gomes tenha uma vida tranquila. "A tensão perde seu impacto se os fatores principais estão controlados", aponta o médico, que sugere um estudo de caso bastante específico sobre o treinador. "A recomendação do que fazer do AVC para a frente é algo bem personalizado".
Identificar o que causou o pequeno AVC é que mostrará como o treinador deverá se comportar daqui por diante: se poderá trabalhar normalmente mesmo em jogos de tensão - como jogos da fase mata-mata da Libertadores e clássicos nacionais - ou até se, eventualmente, em menor hipótese, ele será aconselhado a abandonar a carreira.
Sobre o fato de os treinadores em geral não serem submetidos a exames de rotina, a exemplo do que fazem os atletas, Eli Faria Sampaio indica uma revisão de conceito. "A bem da verdade, toda a população a partir de uma certa faixa etária deveria se submeter a exames gerais. Mas eu diria que grandes empresas devem zelar pelos seus funcionários".
A pressa de dirigentes são-paulinos e médicos em minimizar o que aconteceu com o treinador, na opinião de Eli, se justifica. "O termo AVC é usado para designar uma série de alterações diferentes. Generalizar isso provoca até uma situação às vezes até constrangedora. Tudo depende da extensão do problema".
"Toda vez que alguém tem um AVC, é necessária uma investigação médica dos fatores de riscos. Então, você tem sobre o que intervir para prevenir", indica Eli. Entre os fatores que podem ter ocasionado o problema de saúde de Ricardo estão a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, vida sedentária, e outros menos comuns como alterações do sono, doenças genéticas e cardíacas.
O fato de o problema de Ricardo Gomes ter acontecido logo depois do clássico contra o Palmeiras não é coincidência. O estresse e a tensão do jogo, na opinião de Eli Faria, são catalisadores para um AVC. "Nessa situação há uma descarga de adrenalina, o que modifica o estado hemodinâmico, a pressão arterial, a frequência cardíaca, e isso pode favorecer alterações circulatórias e pode favorecer arritmias", exemplifica.
É importante frisar que o estresse sozinho não catalisa um AVC. "É um fator coadjuvante", frisa Eli. Portanto, identificar o fator de risco principal será necessário para que Ricardo Gomes tenha uma vida tranquila. "A tensão perde seu impacto se os fatores principais estão controlados", aponta o médico, que sugere um estudo de caso bastante específico sobre o treinador. "A recomendação do que fazer do AVC para a frente é algo bem personalizado".
Identificar o que causou o pequeno AVC é que mostrará como o treinador deverá se comportar daqui por diante: se poderá trabalhar normalmente mesmo em jogos de tensão - como jogos da fase mata-mata da Libertadores e clássicos nacionais - ou até se, eventualmente, em menor hipótese, ele será aconselhado a abandonar a carreira.
Sobre o fato de os treinadores em geral não serem submetidos a exames de rotina, a exemplo do que fazem os atletas, Eli Faria Sampaio indica uma revisão de conceito. "A bem da verdade, toda a população a partir de uma certa faixa etária deveria se submeter a exames gerais. Mas eu diria que grandes empresas devem zelar pelos seus funcionários".
A pressa de dirigentes são-paulinos e médicos em minimizar o que aconteceu com o treinador, na opinião de Eli, se justifica. "O termo AVC é usado para designar uma série de alterações diferentes. Generalizar isso provoca até uma situação às vezes até constrangedora. Tudo depende da extensão do problema".
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