Confira 10 corintianos crucificados na Copa Libertadores

O Corinthians larga em sua obsessão pela Copa Libertadores nesta quarta-feira, contra os uruguaios do Racing, e com 25 jogadores que podem se tornar grandes heróis ou vilões. A história do clube na competição mostra que uma falha pode determinar o fim dentro do Parque São Jorge e, em alguns casos, até no futebol, como sabem bem Guinei e Ademar Braga, por exemplo.

Também por conta disso, Mano Menezes praticamente fechou os espaços para jovens jogadores no elenco inscrito, exceção feita ao lateral Dodô, chamado também pela má fase de Escudero.

Confira 10 nomes crucificados pelo Corinthians na Libertadores:

Guinei - 1991

Mesmo sem ser a obsessão dos dias de hoje para o Corinthians, a Copa Libertadores já criava grande expectativa há duas décadas. O lateral Guinei foi o primeiro a conhecer esse efeito devastador: em La Bombonera, os corintianos perderam por 3 a 1 e ele falhou em dois gols. No primeiro, saiu jogando errado e, no segundo, escorregou na marcação a um argentino. E abreviou sua passagem pelo clube.

Alexandre Lopes - 1996

Em jogo válido pelas quartas, o Corinthians caiu contra o Grêmio efetivamente já no jogo de ida, em que perdeu por 3 a 0 no Pacaembu. Jardel marcou duas vezes, mas o culpado para os corintianos foi o zagueiro Alexandre Lopes. Em um vacilo histórico dele, Paulo Nunes fez o segundo da noite.

Edílson - 2000

Cair pelo segundo ano consecutivo contra o maior rival não foi bem aceito pelos torcedores corintianos, que acusaram Edílson de se esconder da disputa por pênaltis. Na reapresentação do elenco, o atacante foi agredido por membros de facções organizadas e nunca mais pisou novamente no Parque São Jorge.

Vampeta - 2000

Principal amigo de Edílson, foi criticado pelos mesmos motivos e também foi embora do clube, negociado com a Inter de Milão. Vampeta havia perdido pênalti na disputa de 1999 e se omitiu no ano seguinte. Ao contrário do companheiro, retornou mais duas vezes ao Corinthians e acabou se livrando da eventual culpa.

Kléber - 2003

Titular absoluto e ídolo do clube, Kléber foi muito criticado por conta de uma expulsão em jogo contra o River Plate, nas quartas de final daquela Libertadores. O time vencia dentro da Argentina, mas o lateral se perdeu e foi expulso. Nos instantes finais, o River virou o marcador com show de D'Alessandro. Pela história que tinha, acabou perdoado tempos depois.

Roger - 2003

Reserva imediato de Kléber, teve destino ainda pior. Em um estádio com público de 66.666 torcedores, não poderia dar mesmo certo. Roger levou cartão vermelho ainda no primeiro tempo, incentivado pelos marcantes gritos de Geninho, na beira do gramado do Morumbi: "pega, pega, pega". Foi emprestado ao Flamengo e nunca mais retornou ao Corinthians.

Coelho - 2006

Visto com desconfiança dentro do clube, havia se recuperado com partidas importantes no Brasileiro de 2005. Mas contra o River Plate no Pacaembu, fez um gol contra de cabeça e nunca mais foi perdoado. Ainda foi emprestado e retornou em 2008, mas de tão vaiado pelos torcedores acabou indo embora.

Xavier - 2006

Limitado volante contratado para a Libertadores, Xavier foi um verdadeiro desastre nos jogos contra o River Plate. No baile argentino no Pacaembu, acabou tendo sua trajetória abreviada e sequer terminou o ano no clube.

Betão - 2006

A perseguição de torcedores corintianos a Betão teve real início após a queda na Libertadores daquele ano. O zagueiro prata da casa falhou nos gols argentinos e começou a cavar sua própria cova, selada com o rebaixamento para a Série B no ano seguinte.

Ademar Braga - 2006

Treinador inventado para a Libertadores depois da demissão de Antônio Lopes, o ex-auxiliar Ademar Braga ficou marcado por frases de efeito e por se dizer metrossexual. Foi demitido um jogo depois da fatídica partida contra o River Plate e sumiu no futebol.

Terra

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