Ver a corrida da laje de uma casa vizinha ao Autódromo de Interlagos serviu como plano B para o piloto Marcus Leão, 36 anos. Em busca de patrocínio para voltar a correr na Copa Vicar, antiga Stock Car Light, ele não conseguiu credencial para acompanhar o Grande Prêmio Brasil do autódromo. Pagou o que tinha no bolso - R$ 10 - para assistir ao GP do terraço da casa.
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Ele foi solidário com o colega Rubens Barrichello, que chegou em oitavo e não tem mais chances de ser campeão de F1 em 2009. "Gostei do trabalho dele, mas é muita falta de sorte", disse. "Daqui não deu pra acompanhar muito bem, mas ele perdeu a vantagem com uma parada", analisou.
Além da rápida passagem pela Vicar, o piloto também correu na categoria júnior e chegou a pontuar em duas provas em 2008 - Jacarepaguá e Interlagos. Por não poder pagar o aluguel, hoje ele passa as noites dentro do seu carro, um modelo popular, que às vezes fica estacionado em um supermercado da zona sul de São Paulo.
Residente em Niterói, Leão alegou que a medida drástica de seguir em São Paulo, mesmo sem condições financeiras, é para não ficar longe do sonho de voltar a correr.
De acordo com o piloto, a perda do patrocínio tirou a chance de seguir nas pistas nesta temporada. O dono da empresa de seguros que o patrocinaria teria alegado o momento econômico para retirar o auxílio de cerca de R$ 600 mil que o permitiria se manter correndo com um Astra na escuderia Carrera Racing.
Marcus mora com o pai em Niterói, no Rio de Janeiro. O aposentado José Leão Filho, 67 anos, afirmou que pode apoiar o filho apenas na forma de incentivo, não financiando a atividade. "Já fui assisti-lo na Light (Vicar). Qual é o pai que não gosta de ver o filho correr?"
Ele se orgulha da obstinação de Marcus, que competiu na etapa final da Vicar em 2008, em Interlagos, mas não pontuou. "Ele é capaz de fazer coisas que a gente nem acredita", disse.
Apesar das dificuldades, Marcus acredita que conseguirá voltar a competir. "Você vai ver quando eu estiver lá nas cabeças. Eu vou conseguir", disse.
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Residente em Niterói, Leão alegou que a medida drástica de seguir em São Paulo, mesmo sem condições financeiras, é para não ficar longe do sonho de voltar a correr.
De acordo com o piloto, a perda do patrocínio tirou a chance de seguir nas pistas nesta temporada. O dono da empresa de seguros que o patrocinaria teria alegado o momento econômico para retirar o auxílio de cerca de R$ 600 mil que o permitiria se manter correndo com um Astra na escuderia Carrera Racing.
Marcus mora com o pai em Niterói, no Rio de Janeiro. O aposentado José Leão Filho, 67 anos, afirmou que pode apoiar o filho apenas na forma de incentivo, não financiando a atividade. "Já fui assisti-lo na Light (Vicar). Qual é o pai que não gosta de ver o filho correr?"
Ele se orgulha da obstinação de Marcus, que competiu na etapa final da Vicar em 2008, em Interlagos, mas não pontuou. "Ele é capaz de fazer coisas que a gente nem acredita", disse.
Apesar das dificuldades, Marcus acredita que conseguirá voltar a competir. "Você vai ver quando eu estiver lá nas cabeças. Eu vou conseguir", disse.
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