Com um novo patrocínio de uma marca de bebidas energéticas até o Mundial de 2011, o nadador brasileiro César Cielo mostra preocupação com os colegas que dividem as raias com ele nos treinos do clube Pinheiros, em São Paulo. Recordista mundial dos 100 m livre, Cielo voltou a bater na tecla da falta de patrocínio para os esportistas brasileiros em evento da Arena, empresa de material para esportes aquáticos, realizado nesta terça-feira.
"A cultura nossa é de se valorizar apenas o vencedor. O França (Felipe, medalha de prata nos 50 m peito no Mundial de Roma) foi o segundo melhor do mundo e agora é desprezado. Ninguém fala mais nele. Todos no Brasil tem de mudar a mentalidade. Ser o segundo melhor do mundo é um feito importante", afirmou Cielo.
Medalhista de ouro nos 50 m e nos 100 m livre no Mundial, Cielo disse que França tem contado com o auxílio dos colegas de equipe, da família e dos treinadores para se manter motivado. "Nessas horas não pode baixar a cabeça e a família e os técnicos são importantes para ajudar a manter a motivação".
Presente no evento, o treinador de Felipe França, Ari Soares, também mostrou grande tristeza pelo esquecimento do seu atleta na mídia e pela falta de apoio das empresas brasileiras.
"Aqui só o primeiro lugar importa. O segundo é sempre desprezado. O Felipe foi vice mundial com um técnico brasileiro, treinando dentro do País. Ele nunca foi para fora do Brasil treinar. É um atleta genuinamente brasileiro e não valorizam isso. É uma questão de referência que adotamos. Quando ganham são os maiores ídolos, quando perdem acabam com eles".
O treinador disse que aproveita esse momento de esquecimento para motivar ainda mais Felipe França nos treinos. Para Ari Soares, parte do menosprezo pelo nadador acontece pelo fato de ele ter obtido um resultado expressivo em uma prova (50 m peito) que não faz parte do programa olímpico.
"Eu digo para ele, se para ser reconhecido você precisa ser campeão e recordista em uma prova olímpica, que consiga resultados nos 100 m então. Batalhe para ser o melhor em uma prova olímpica. Não duvide de nada dele (Felipe França). Ele está treinando forte e está motivado para provar que é rápido".
Novos patrocinadores
Ainda a espera de mais auxílio das empresas brasileiras, Cielo afirmou que está negociando com mais patrocinadores. O nadador, que deixa as conversas nas mãos da sua mãe Flavia, só aceita fechar negócios com longo período de duração.
"Estamos negociando mais patrocínio. A ideia é fechar negócios para longo prazo. O ideal é fechar contratos que terminem em dezembro de 2012. Se não for com um período longo, nem adianta perder o tempo".
"A cultura nossa é de se valorizar apenas o vencedor. O França (Felipe, medalha de prata nos 50 m peito no Mundial de Roma) foi o segundo melhor do mundo e agora é desprezado. Ninguém fala mais nele. Todos no Brasil tem de mudar a mentalidade. Ser o segundo melhor do mundo é um feito importante", afirmou Cielo.
Medalhista de ouro nos 50 m e nos 100 m livre no Mundial, Cielo disse que França tem contado com o auxílio dos colegas de equipe, da família e dos treinadores para se manter motivado. "Nessas horas não pode baixar a cabeça e a família e os técnicos são importantes para ajudar a manter a motivação".
Presente no evento, o treinador de Felipe França, Ari Soares, também mostrou grande tristeza pelo esquecimento do seu atleta na mídia e pela falta de apoio das empresas brasileiras.
"Aqui só o primeiro lugar importa. O segundo é sempre desprezado. O Felipe foi vice mundial com um técnico brasileiro, treinando dentro do País. Ele nunca foi para fora do Brasil treinar. É um atleta genuinamente brasileiro e não valorizam isso. É uma questão de referência que adotamos. Quando ganham são os maiores ídolos, quando perdem acabam com eles".
O treinador disse que aproveita esse momento de esquecimento para motivar ainda mais Felipe França nos treinos. Para Ari Soares, parte do menosprezo pelo nadador acontece pelo fato de ele ter obtido um resultado expressivo em uma prova (50 m peito) que não faz parte do programa olímpico.
"Eu digo para ele, se para ser reconhecido você precisa ser campeão e recordista em uma prova olímpica, que consiga resultados nos 100 m então. Batalhe para ser o melhor em uma prova olímpica. Não duvide de nada dele (Felipe França). Ele está treinando forte e está motivado para provar que é rápido".
Novos patrocinadores
Ainda a espera de mais auxílio das empresas brasileiras, Cielo afirmou que está negociando com mais patrocinadores. O nadador, que deixa as conversas nas mãos da sua mãe Flavia, só aceita fechar negócios com longo período de duração.
"Estamos negociando mais patrocínio. A ideia é fechar negócios para longo prazo. O ideal é fechar contratos que terminem em dezembro de 2012. Se não for com um período longo, nem adianta perder o tempo".
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