Em decisão nervosa disputada no Cairo International Stadium, no Egito, a seleção de Gana conseguiu segurar o ímpeto do Brasil durante 120 minutos, mesmo atuando com um jogador a menos desde o primeiro tempo, e conseguiu se vingar dos rivais, 16 anos depois da frustrante derrota na final do Mundial Sub-20. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, os africanos triunfaram por 4 a 3 nos pênaltis, provocaram o choro dos atletas sul-americanos no gramado e levantaram o troféu da categoria pela primeira vez em sua história.
Com a conquista, Gana apaga as decepções das edições de 1993 e 2001, ano em que foram derrotados nas finais contra Brasil e Argentina, recordista de títulos com seis conquistas e vencedora nas duas últimas participações. Já o time verde e amarelo, que deixou o Egito abatido com a derrota, perde a chance de encostar nos maiores rivais e segue com quatro títulos do torneio (1983, 1985, 1993 e 2003).
O inédito título ganês representa também a primeira vez em que uma nação africana sobe no lugar mais alto do pódio no Mundial Sub-20. Além dos campeões, que haviam batido na trave em duas ocasiões, a Nigéria também coleciona duas finais em outras edições, mas caiu em 1989 para Portugal e em 2005 para os argentinos.
Depois do insistente empate nos 120 minutos anteriores, Alan Kardec, Giuliano e Douglas Silva converteram para o Brasil, enquanto do lado dos ganeses, Ayew, Inkoom, Adiyah e Badu foram às redes e puderam fazer a festa no Egito. Nos tiros livres, o goleiro Rafael, do Cruzeiro, brilhou e pegou duas cobranças, de Mensah e Addae. No entanto, quando tinha a chance de decidir e dar o penta ao time verde e amarelo, Maicon mandou por cima, pouco antes de Alex Teixeira parar em defesa de Agyei e depois de Souza jogar nas mãos do arqueiro africano.
Mesmo com um jogador a mais desde os 36min do primeiro tempo, após a falta dura de Addo no vascaíno Alex Teixeira, o Brasil não conseguiu transformar a superioridade em chances reais de gols. Apostando na dupla de armadores Giuliano e Paulo Henrique (na etapa final deu lugar a Douglas Costas) além da força dos atacantes Alex Teixeira e Alan Kardec, o time verde e amarelo parou na forte marcação dos africanos.
Com o adversário mais exposto nos últimos 45 minutos, o Brasil tocou a bola em busca de espaço, mas não teve tranquilidade para encontrar a oportunidade ideal, sempre abusando nas bolas altas para a dupla de ataque, principalmente buscando o centroavante Alan Kardec. Na melhor das chances, aos 23min, Douglas Costas fez o cruzamento e o jovem atacante do Internacional cabeceou por cima da meta adversária, já livre de marcação.
Apesar do cansaço e da inferioridade numérica de jogadores em campo, Gana não diminuiu o ritmo na prorrogação e seguiu sem dar espaços aos brasileiros, que mesmo assim foram os que estiveram mais próximos da vitória. No primeiro tempo extra, Alex Teixeira fez grande jogada no lado esquerdo e cruzou para a área. No entanto, Alan Kardec não conseguiu o domínio e Maicon bateu para difícil defesa de Agyei. Em seguida, foi Douglas Costa que ficou de frente com o goleiro ganês, mas jogou para fora.
Já nos últimos 45 minutos, a pressão brasileira se tornou ainda mais desorganizada e o desespero em busca do gol salvador aumentou. Sem a tranquilidade necessária para sair dos implacáveis marcadores, o time sul-americano levou perigo em finalizações de Wellington Júnior e Douglas Costa, mas não alterou o placar e passou em branco pela segunda vez na competição (antes, empatou sem gol com a República Checa, na segunda rodada).
Com a conquista, Gana apaga as decepções das edições de 1993 e 2001, ano em que foram derrotados nas finais contra Brasil e Argentina, recordista de títulos com seis conquistas e vencedora nas duas últimas participações. Já o time verde e amarelo, que deixou o Egito abatido com a derrota, perde a chance de encostar nos maiores rivais e segue com quatro títulos do torneio (1983, 1985, 1993 e 2003).
O inédito título ganês representa também a primeira vez em que uma nação africana sobe no lugar mais alto do pódio no Mundial Sub-20. Além dos campeões, que haviam batido na trave em duas ocasiões, a Nigéria também coleciona duas finais em outras edições, mas caiu em 1989 para Portugal e em 2005 para os argentinos.
Depois do insistente empate nos 120 minutos anteriores, Alan Kardec, Giuliano e Douglas Silva converteram para o Brasil, enquanto do lado dos ganeses, Ayew, Inkoom, Adiyah e Badu foram às redes e puderam fazer a festa no Egito. Nos tiros livres, o goleiro Rafael, do Cruzeiro, brilhou e pegou duas cobranças, de Mensah e Addae. No entanto, quando tinha a chance de decidir e dar o penta ao time verde e amarelo, Maicon mandou por cima, pouco antes de Alex Teixeira parar em defesa de Agyei e depois de Souza jogar nas mãos do arqueiro africano.
Mesmo com um jogador a mais desde os 36min do primeiro tempo, após a falta dura de Addo no vascaíno Alex Teixeira, o Brasil não conseguiu transformar a superioridade em chances reais de gols. Apostando na dupla de armadores Giuliano e Paulo Henrique (na etapa final deu lugar a Douglas Costas) além da força dos atacantes Alex Teixeira e Alan Kardec, o time verde e amarelo parou na forte marcação dos africanos.
Com o adversário mais exposto nos últimos 45 minutos, o Brasil tocou a bola em busca de espaço, mas não teve tranquilidade para encontrar a oportunidade ideal, sempre abusando nas bolas altas para a dupla de ataque, principalmente buscando o centroavante Alan Kardec. Na melhor das chances, aos 23min, Douglas Costas fez o cruzamento e o jovem atacante do Internacional cabeceou por cima da meta adversária, já livre de marcação.
Apesar do cansaço e da inferioridade numérica de jogadores em campo, Gana não diminuiu o ritmo na prorrogação e seguiu sem dar espaços aos brasileiros, que mesmo assim foram os que estiveram mais próximos da vitória. No primeiro tempo extra, Alex Teixeira fez grande jogada no lado esquerdo e cruzou para a área. No entanto, Alan Kardec não conseguiu o domínio e Maicon bateu para difícil defesa de Agyei. Em seguida, foi Douglas Costa que ficou de frente com o goleiro ganês, mas jogou para fora.
Já nos últimos 45 minutos, a pressão brasileira se tornou ainda mais desorganizada e o desespero em busca do gol salvador aumentou. Sem a tranquilidade necessária para sair dos implacáveis marcadores, o time sul-americano levou perigo em finalizações de Wellington Júnior e Douglas Costa, mas não alterou o placar e passou em branco pela segunda vez na competição (antes, empatou sem gol com a República Checa, na segunda rodada).
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