A sede para a Olimpíada 2016 será conhecida no dia 2 de outubro, mas, com a proximidade do anúncio, o Ministério do Esporte começa a demonstrar confiança pela escolha do Rio de Janeiro, acreditando que duas cidades candidatas já ficaram para trás na disputa.
Bastante otimista, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira, durante um evento para discussão do esporte paranaense e Copa de 2014, em Curitiba, que apenas Chicago pode oferecer algum risco para o Brasil.
"Nós vamos ganhar. Só vamos disputar nós e Chicago", disse Wadson, alegando que as capitais Madri (Espanha) e Tóquio (Japão) já estão em desvantagem, mesmo antes da votação pelas sedes.
Para ele, a desvantagem de Madri está no fato de Londres ser a sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2012, e por "Barcelona 1996, também na Europa, estar muito recente na memória esportiva". A capital japonesa também teria algumas desvantagens e assim restaria como única concorrente a cidade americana.
"Em Tóquio repetiria Pequim, que foi sede em 2008 e não seria interessante para o mercado americano, que tem grande influência, fazer uma nova transmissão com 12 horas de diferença, por exemplo", acrescentou o secretário.
E ainda que esteja mostrando confiança, Wadson Ribeiro não descarta o lobby que o Brasil já vem fazendo para garantir a sede. De olho, principalmente na terceira votação, quando estarão na disputa apenas duas finalistas, o Brasil vai "atacar em bando" os eleitores.
"Vamos com uma delegação do Governo Federal completa. Nossa campanha leva as três votações em consideração, mas a mais importante é a última que estaremos apenas com Chicago. Há um trabalho forte para isso. E vamos ganhar", disse.
Wadson, que não economiza muito seu otimismo ao falar da Olimpíada de 2016, aponta vantagens e desvantagens brasileiras na corrida. O Governo Federal estar participando dos investimentos para realização dos Jogos seria o ponto mais relevante neste embate, deixando o Rio de Janeiro um passo à frente.
"Em tempos de crise mundial, o poder público mantém seus investimentos. A iniciativa privada não pode dar esta garantia. E este é nosso ponto forte", afirmou o secretário, que teme perder a sede pela estrutura que Chicago já oferece, mesmo sem os investimentos assegurados.
"A vantagem que eles levam sobre nós é que eles podem realizar a Olimpíada hoje, se quiserem assim", disse.
Projetos
Cotado para ser o novo ministro do Esporte a partir de abril, Wadson já traça seus primeiros projetos. Ele deve assumir o lugar de Orlando Silva, que se desligará da pasta em razão de sua candidatura a deputado federal.
Com o Rio de Janeiro escolhido com sede, o futuro ministro quer iniciar um novo ciclo esportivo no Brasil. "Temos um plano de meta. Investiremos no nosso esporte para ficarmos entre as dez potências esportivas em 2016. Caso fiquemos de fora, vamos redirecionar estas metas, fazendo um investimento a um prazo mais longo", contou, sem detalhar o projeto para 2016.
Bastante otimista, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira, durante um evento para discussão do esporte paranaense e Copa de 2014, em Curitiba, que apenas Chicago pode oferecer algum risco para o Brasil.
"Nós vamos ganhar. Só vamos disputar nós e Chicago", disse Wadson, alegando que as capitais Madri (Espanha) e Tóquio (Japão) já estão em desvantagem, mesmo antes da votação pelas sedes.
Para ele, a desvantagem de Madri está no fato de Londres ser a sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2012, e por "Barcelona 1996, também na Europa, estar muito recente na memória esportiva". A capital japonesa também teria algumas desvantagens e assim restaria como única concorrente a cidade americana.
"Em Tóquio repetiria Pequim, que foi sede em 2008 e não seria interessante para o mercado americano, que tem grande influência, fazer uma nova transmissão com 12 horas de diferença, por exemplo", acrescentou o secretário.
E ainda que esteja mostrando confiança, Wadson Ribeiro não descarta o lobby que o Brasil já vem fazendo para garantir a sede. De olho, principalmente na terceira votação, quando estarão na disputa apenas duas finalistas, o Brasil vai "atacar em bando" os eleitores.
"Vamos com uma delegação do Governo Federal completa. Nossa campanha leva as três votações em consideração, mas a mais importante é a última que estaremos apenas com Chicago. Há um trabalho forte para isso. E vamos ganhar", disse.
Wadson, que não economiza muito seu otimismo ao falar da Olimpíada de 2016, aponta vantagens e desvantagens brasileiras na corrida. O Governo Federal estar participando dos investimentos para realização dos Jogos seria o ponto mais relevante neste embate, deixando o Rio de Janeiro um passo à frente.
"Em tempos de crise mundial, o poder público mantém seus investimentos. A iniciativa privada não pode dar esta garantia. E este é nosso ponto forte", afirmou o secretário, que teme perder a sede pela estrutura que Chicago já oferece, mesmo sem os investimentos assegurados.
"A vantagem que eles levam sobre nós é que eles podem realizar a Olimpíada hoje, se quiserem assim", disse.
Projetos
Cotado para ser o novo ministro do Esporte a partir de abril, Wadson já traça seus primeiros projetos. Ele deve assumir o lugar de Orlando Silva, que se desligará da pasta em razão de sua candidatura a deputado federal.
Com o Rio de Janeiro escolhido com sede, o futuro ministro quer iniciar um novo ciclo esportivo no Brasil. "Temos um plano de meta. Investiremos no nosso esporte para ficarmos entre as dez potências esportivas em 2016. Caso fiquemos de fora, vamos redirecionar estas metas, fazendo um investimento a um prazo mais longo", contou, sem detalhar o projeto para 2016.
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