Goma de mascar podia ter matado Aloísio, diz médico

O atacante Aloísio sofreu um traumatismo ao bater a cabeça em um rival do Brasiliense, na última terça-feira, mas outro fato quase transformou o lance em uma tragédia: o vascaíno estava com uma goma de mascar na boca e a ela interrompeu sua respiração pouco depois da queda no gramado. De acordo com o médico do clube carioca, Paulo César Rocha, o jogador poderia ter morrido se ninguém tivesse retirado rapidamente o chiclete de sua garganta.

"A situação que o Aloísio passou foi grave e piorou quando ele interrompeu sua respiração por causa de uma goma de mascar, mas conseguimos identificar o problema ainda no campo. Fiz a desobstrução, ele voltou a respirar e foi encaminhado ao hospital, passou por exames e agora está bem", disse Rocha, ao SporTV.

Segundo o médico, a perda da respiração após se engasgar com um chiclete pode ocasionar a morte de uma pessoa em qualquer ocasião, especialmente pelo risco de a possível vítima não contar com a assistência adequada.

"A recomendação de não usar goma de mascar vai muito além da prática do esporte. Hoje em dia nós não recomendamos (o uso) até para uma pessoa dirigindo, por exemplo, pois ela pode se acidentar e correr o mesmo risco. No caso do Aloísio ele foi atendido prontamente", ressaltou o médico do Vasco.

"Acredito que ele (Aloísio) ficou de cinco a dez segundos (sem respirar)", completou Rocha, confirmando também que o atacante vascaíno "ficará afastado por sete dias dos treinos e depois fará novos exames antes de ser liberado".

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