Cientes que uma vitória diante do Brasil era fundamental para revalidar o título do Grand Prix obtido em 2007, a Holanda bem que complicou o jogo contra as campeãs olimpícas. Entretanto, isso não foi suficiente para acabar com a invencibilidade da equipe verde-amarela, que saiu de quadra com um placar de 3 sets a 1, parciais de 25/22, 18/25, 25/20 e 25/16.
Com o resultado, o Brasil ficou muito próximo de seu oitavo título na competição, bastando uma vitória sobre o Japão neste domingo por qualquer placar. Na verdade, o time verde-amarelo pode até mesmo entrar campeão em quadra, bastando para isso a Rússia não conseguir uma boa vitória ou perder para a Holanda na partida anterior.
As únicas que podem estragar a festa brasileira são as campeãs mundiais, que neste sábado derrotaram a Alemanha por 3 sets 1, parciais de 16/25, 25/21, 25/23 e 25/20. Jogadora mais famosa do time russo, Gamova foi o destaque, com 21 pontos.
Um dia após atropelar a Alemanha, o Brasil não conseguiu impor o mesmo ritmo em sua quarta partida na fase final do Grand Prix. Com muitas dificuldades diante do venenoso saque holandês, o time do técnico José Roberto Guimarães precisou tirar grandes desvantagens no primeiro e no terceiro set, além de ter feito uma apresentação apática na segunda etapa. No final, porém, tudo deu certo.
Destaque das vitórias contra a China e a Rússia, Natália foi mal neste sábado e acabou indo parar no banco de reservas ainda no começo da partida. Mesmo sendo a maior pontuadora do time, com 22 acertos, Sheilla também esteve longe de suas melhores atuações. Quem conduziu o Brasil à vitória então foram as centrais: Fabiana marcou 18 pontos, três a mais que Thaísa. A holandesa Manon Flier marcou 24 vezes.
O jogo
O nome do primeiro set foi Sassá. Mandada pela reserva graças às boas atuações de Natália, a ponteira mineira correspondeu bem ao chamado de Zé Roberto na metade da etapa, quando a caçula do time nacional tinha sérias dificuldades no passe e perdia por 12 a 08. A entrada da atleta deu estabilidade ao time, que passou a conseguir encaixar jogadas de ataque.
Com um bom saque de Fabiana, o Brasil não demorou a enconstar no placar: 13 a 12. Entretanto, erros seguidos, como o de Mari na recepção de um saque de Flier, fizeram com que o empate demorasse a chegar. E foi justamente Sassá quem colocou a igualdade no placar: 16 a 16, através de um ataque pelo meio fundo de quadra.
A virada veio através de Sheilla, que explorou o bloqueio adversário para marcar 18 a 17. Pouco depois, Debby Stam acertou a rede e o técnico Avital Selinger parou o jogo. A reação, porém, veio graças ao "paredão" verde-amarelo, responsável por minimizar até mesmos os efeitos de uma marcação errada de um ataque de Mari, que viu uma bola dentro sua ser anotada como fora. No bloqueio, Thaísa fez 25 a 22 e fechou o primeiro set.
O revés, entretanto, não abalou o time holandês, que começou a segunda parcial com tudo: aproveitando muitos erros das brasileiras, as europeias não demoraram a chegar em 5 a 0 no placar. A levantadora Dani Lins, então, passou a tentar investir principalmente nas jogadas de meio. Thaisa e Fabiana deram conta do recado e diminuiram a desvantagem para 11 a 13, mas o bom saque da Holanda impedia o empate.
Para tentar chegar a virada, Zé Roberto antecipou a inversão 5-1, colocando Joycinha e Ana Tiemi em quadra. A modificação não surtiu o efeito esperado. Um equívoco de Mari, que entrou na frente de Fabi e errou a recepção de um saque de Flier, fez o treinador brasileiro parar o jogo e pedir calma às jogadoras. Natália também voltou à quadra, mas a Holanda empatou em 25 a 18.
Com Sassá como titular, o terceiro set começou como terminou o segundo: com domínio da Holanda, que logo abriu 2 a 0. Foi então que as brasileiras mudaram a postura e Thaísa passou a brilhar. Resultado? Uma incrível virada que colocou 10 a 05 no placar, com quatro pontos da central do Osasco.
As holandesas esboçaram uma reação e chegaram ao 11-13, mas outra vez Thaísa não se intimidou. Com isso, o Brasil melhorou no bloqueio e foi para o segundo tempo técnico com 16 a 11 no placar. A vibração voltou e até o normalmente discreto Zé Roberto não segurou o grito de alegria quando Mari conseguiu uma bela largada. E foi justamente a ponteira do São Caetano/Blausiegel a responsável pelo ponto que fechou o set em 25 a 20.
Tranquilas com a vantagem, as brasileiras, lideradas por Thaísa, apresentaram seu melhor nível no quarta etapa. Chamada por Zé Roberto somente no minuto final, Natália voltou à quadra apenas para fazer o ponto decisivo: 25 a 16.
Com o resultado, o Brasil ficou muito próximo de seu oitavo título na competição, bastando uma vitória sobre o Japão neste domingo por qualquer placar. Na verdade, o time verde-amarelo pode até mesmo entrar campeão em quadra, bastando para isso a Rússia não conseguir uma boa vitória ou perder para a Holanda na partida anterior.
As únicas que podem estragar a festa brasileira são as campeãs mundiais, que neste sábado derrotaram a Alemanha por 3 sets 1, parciais de 16/25, 25/21, 25/23 e 25/20. Jogadora mais famosa do time russo, Gamova foi o destaque, com 21 pontos.
Um dia após atropelar a Alemanha, o Brasil não conseguiu impor o mesmo ritmo em sua quarta partida na fase final do Grand Prix. Com muitas dificuldades diante do venenoso saque holandês, o time do técnico José Roberto Guimarães precisou tirar grandes desvantagens no primeiro e no terceiro set, além de ter feito uma apresentação apática na segunda etapa. No final, porém, tudo deu certo.
Destaque das vitórias contra a China e a Rússia, Natália foi mal neste sábado e acabou indo parar no banco de reservas ainda no começo da partida. Mesmo sendo a maior pontuadora do time, com 22 acertos, Sheilla também esteve longe de suas melhores atuações. Quem conduziu o Brasil à vitória então foram as centrais: Fabiana marcou 18 pontos, três a mais que Thaísa. A holandesa Manon Flier marcou 24 vezes.
O jogo
O nome do primeiro set foi Sassá. Mandada pela reserva graças às boas atuações de Natália, a ponteira mineira correspondeu bem ao chamado de Zé Roberto na metade da etapa, quando a caçula do time nacional tinha sérias dificuldades no passe e perdia por 12 a 08. A entrada da atleta deu estabilidade ao time, que passou a conseguir encaixar jogadas de ataque.
Com um bom saque de Fabiana, o Brasil não demorou a enconstar no placar: 13 a 12. Entretanto, erros seguidos, como o de Mari na recepção de um saque de Flier, fizeram com que o empate demorasse a chegar. E foi justamente Sassá quem colocou a igualdade no placar: 16 a 16, através de um ataque pelo meio fundo de quadra.
A virada veio através de Sheilla, que explorou o bloqueio adversário para marcar 18 a 17. Pouco depois, Debby Stam acertou a rede e o técnico Avital Selinger parou o jogo. A reação, porém, veio graças ao "paredão" verde-amarelo, responsável por minimizar até mesmos os efeitos de uma marcação errada de um ataque de Mari, que viu uma bola dentro sua ser anotada como fora. No bloqueio, Thaísa fez 25 a 22 e fechou o primeiro set.
O revés, entretanto, não abalou o time holandês, que começou a segunda parcial com tudo: aproveitando muitos erros das brasileiras, as europeias não demoraram a chegar em 5 a 0 no placar. A levantadora Dani Lins, então, passou a tentar investir principalmente nas jogadas de meio. Thaisa e Fabiana deram conta do recado e diminuiram a desvantagem para 11 a 13, mas o bom saque da Holanda impedia o empate.
Para tentar chegar a virada, Zé Roberto antecipou a inversão 5-1, colocando Joycinha e Ana Tiemi em quadra. A modificação não surtiu o efeito esperado. Um equívoco de Mari, que entrou na frente de Fabi e errou a recepção de um saque de Flier, fez o treinador brasileiro parar o jogo e pedir calma às jogadoras. Natália também voltou à quadra, mas a Holanda empatou em 25 a 18.
Com Sassá como titular, o terceiro set começou como terminou o segundo: com domínio da Holanda, que logo abriu 2 a 0. Foi então que as brasileiras mudaram a postura e Thaísa passou a brilhar. Resultado? Uma incrível virada que colocou 10 a 05 no placar, com quatro pontos da central do Osasco.
As holandesas esboçaram uma reação e chegaram ao 11-13, mas outra vez Thaísa não se intimidou. Com isso, o Brasil melhorou no bloqueio e foi para o segundo tempo técnico com 16 a 11 no placar. A vibração voltou e até o normalmente discreto Zé Roberto não segurou o grito de alegria quando Mari conseguiu uma bela largada. E foi justamente a ponteira do São Caetano/Blausiegel a responsável pelo ponto que fechou o set em 25 a 20.
Tranquilas com a vantagem, as brasileiras, lideradas por Thaísa, apresentaram seu melhor nível no quarta etapa. Chamada por Zé Roberto somente no minuto final, Natália voltou à quadra apenas para fazer o ponto decisivo: 25 a 16.
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