Ronaldo não imaginava que ao entrar de mau jeito, em um lance despretensioso durante o clássico contra o Palmeiras no último domingo, e fraturar a mão esquerda começaria a perder a barriga. Mas o fato é que o inusitado acidente, ocorrido em um momento corriqueiro, acabou proporcionando ao craque uma oportunidade que, ele imaginou, só viria no fim do ano, com o fim do calendário esportivo: a redução, na faca, do tecido adiposo.
Mas a verdadeira operação foi aquela que visou deixar Ronaldo e sua lipoaspiração fora do radar do Hospital São Luiz - unidade Itaim - e bem longe da mídia.
Um dia antes da internação, funcionários da unidade sabiam que alguém importante chegaria, mas não sabiam quem. Na terça-feira já havia um burburinho entre os funcionários, mas nada que pudesse determinar se os boatos eram verdadeiros.
As coisas começaram a ficar mais claras quando, às 6h de quarta-feira, o hospital ficou repleto de seguranças. Os funcionários que chegavam percebiam, então, que o burburinho era verdadeiro: alguém muito famoso estava prestes a chegar.
Na manhã de quarta-feira, quando o famoso paciente finalmente chegou, não havia como determinar sua identidade. Ronaldo passou por todos em uma maca, já sedado, e coberto como só cobrem os mortos, rosto inclusive. Assim, completamente coberto, entrou no centro cirúrgico.
No quadro-negro que regista o nome do paciente e o tipo de operação a que está sendo submetido o nome de Ronaldo não existia: a lipo estava sendo realizada em um certo Aristides - o disfarce nominal do craque e nome que, em grego, quer dizer "brilhante por sua astúcia". Justo.
O primeiro procedimento realizado foi a retirada do tecido adiposo da barriga; a correção da fratura da mão esquerda ocorreu na sequência. Durante a lipoaspiração, que levou entre duas horas e duas horas e meia, seu pai e a mulher, Bia Antony, estiveram dentro do centro cirúrgico para acompanhar parte dos procedimentos. O pai ficou por muito tempo; ela, por menos.
A lipo de Ronaldo tirou gordura subcutânea da barriga e de parte das costas. Durante duas horas, a gordura extra dessas áreas foi retirada, o que indica que mais do que os revelados 700 mililitros deixaram o corpo do atacante. Segundo especialistas, um procedimento para retirada de 700 mililitros demoraria bem menos.
Os funcionários que tinham acesso ao centro cirúrgico onde estava Ronaldo foram escolhidos a dedo: a maioria foi vetada e não podia sequer passar perto do local.
Entre aqueles que puderam participar o clima era de tensão: quando ficou claro quem estava sendo operado, ficou claro também que não haveria margem de erro.
E, como era esperado, não houve contratempos. A gordura foi retirada, as fraturas na mão, corrigida, e o craque foi levado a seu quarto. Quando acordou, perguntou pela mulher, que entrou para vê-lo.
Na saída do hospital, acordado, Ronaldo pôde, finalmente, ver e ser visto pelos funcionários do São Luiz. Não teve autógrafos, não teve histeria e ele apenas deixou o hospital acreditando não ter levantado suspeitas para a operação misteriosa que acabara de fazer.
Mas a verdadeira operação foi aquela que visou deixar Ronaldo e sua lipoaspiração fora do radar do Hospital São Luiz - unidade Itaim - e bem longe da mídia.
Um dia antes da internação, funcionários da unidade sabiam que alguém importante chegaria, mas não sabiam quem. Na terça-feira já havia um burburinho entre os funcionários, mas nada que pudesse determinar se os boatos eram verdadeiros.
As coisas começaram a ficar mais claras quando, às 6h de quarta-feira, o hospital ficou repleto de seguranças. Os funcionários que chegavam percebiam, então, que o burburinho era verdadeiro: alguém muito famoso estava prestes a chegar.
Na manhã de quarta-feira, quando o famoso paciente finalmente chegou, não havia como determinar sua identidade. Ronaldo passou por todos em uma maca, já sedado, e coberto como só cobrem os mortos, rosto inclusive. Assim, completamente coberto, entrou no centro cirúrgico.
No quadro-negro que regista o nome do paciente e o tipo de operação a que está sendo submetido o nome de Ronaldo não existia: a lipo estava sendo realizada em um certo Aristides - o disfarce nominal do craque e nome que, em grego, quer dizer "brilhante por sua astúcia". Justo.
O primeiro procedimento realizado foi a retirada do tecido adiposo da barriga; a correção da fratura da mão esquerda ocorreu na sequência. Durante a lipoaspiração, que levou entre duas horas e duas horas e meia, seu pai e a mulher, Bia Antony, estiveram dentro do centro cirúrgico para acompanhar parte dos procedimentos. O pai ficou por muito tempo; ela, por menos.
A lipo de Ronaldo tirou gordura subcutânea da barriga e de parte das costas. Durante duas horas, a gordura extra dessas áreas foi retirada, o que indica que mais do que os revelados 700 mililitros deixaram o corpo do atacante. Segundo especialistas, um procedimento para retirada de 700 mililitros demoraria bem menos.
Os funcionários que tinham acesso ao centro cirúrgico onde estava Ronaldo foram escolhidos a dedo: a maioria foi vetada e não podia sequer passar perto do local.
Entre aqueles que puderam participar o clima era de tensão: quando ficou claro quem estava sendo operado, ficou claro também que não haveria margem de erro.
E, como era esperado, não houve contratempos. A gordura foi retirada, as fraturas na mão, corrigida, e o craque foi levado a seu quarto. Quando acordou, perguntou pela mulher, que entrou para vê-lo.
Na saída do hospital, acordado, Ronaldo pôde, finalmente, ver e ser visto pelos funcionários do São Luiz. Não teve autógrafos, não teve histeria e ele apenas deixou o hospital acreditando não ter levantado suspeitas para a operação misteriosa que acabara de fazer.
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