Eles são ídolos, recordistas mundiais e, nesta quarta-feira, tiveram algo a provar na piscina do Mundial de Esportes Aquáticos de Roma, na Itália. No final, Federica Pellegrini e Michael Phelps mostraram a que veio e subiram ao ponto mais alto do pódio - lugar, aliás, que o medalhista de prata Felipe França quase chegou. Mesmo assim, o nadador deu ao Brasil a sua primeira medalha em piscina pela competição desde 1994.
Voltando aos ídolos de Itália e Estados Unidos, respectivamente, na natação, Pellegrini venceu os 200 m livre e chorou no pódio, talvez pensando nas críticas que recebeu antes do Mundial - acusada de "amarelar" nas decisões. Já o segundo, mesmo dispensando comentários, triunfou nos 200 m borboleta e afastou os comentários em relação a sua derrota para o alemão Paul Biedermann, na decisão dos 200 m livre masculino.
Nos 200 m livre feminino, Pellegrini foi soberana: não deu chances para as adversárias e, com o tempo de 1m52s98, a italiana conseguiu três feitos: vencer a disputa, estabelecer o novo recorde mundial da prova e inflamar a torcida em Roma. Com a medalha dourada no peito e diante de tanta coisa que lhe ocorrera momentos antes, a musa não segurou a emoção e chorou.
Phelps, por sua vez, não caiu nas lágrimas, mas o ouro obtido nos 200 m borboleta foi especial para ele. Um dia depois de perder o recorde mundial e ver o fim de uma invencibilidade na prova que ostentava desde 2004, o americano não deu chances para o azar, liderou com sobras os 200 m borboleta e, depois de receber a medalha, não pensou duas vezes: correu para os braços de sua mãe, Debbie Phelps.
Brasil
Esta quarta-feira foi especial para um brasileiro: Felipe França. Ex-recordista mundial dos 50 m peito, o nadador buscava o ouro, mas ficou com a prata e quebrou um tabu de 15 anos do Brasil sem medalhas na piscina de um Mundial. Em 1994, o País conquistou duas medalhas de bronze, uma com Gustavo Borges (100 m livre) e outra no revezamento 4x100 m livre, cuja equipe era formada por Fernando Scherer, Teófilo Ferreira, Gustavo Borges e André Teixeira.
Dos que ainda podem aumentar a lista de medalhas do Brasil no Mundial - a outra foi obtida por Poliana Okimoto, bronze na prova de maratona aquática -, César Cielo e Nicholas Santos avançaram à decisão dos 100 m livre, Thiago Pereira foi à final dos 200 m medley e Fabíola Molina manteve suas chances de triunfar nos 50 m costas.
Veja todos os vencedores do dia no Mundial de Esportes Aquáticos.
200m borboleta masculino
Michael Phelps (EUA) - 1min51s51 (recorde mundial)
200 m livre feminino
Federica Pellegrini (ITA) - 1min52s98 (recorde mundial)
50 m peito masculino
Cameron Van der Burgh (AFS) - 26s67 (recorde mundial)
800 m livre masculino
Lin Zhang (CHI) - 7min32s12 (recorde mundial)
Voltando aos ídolos de Itália e Estados Unidos, respectivamente, na natação, Pellegrini venceu os 200 m livre e chorou no pódio, talvez pensando nas críticas que recebeu antes do Mundial - acusada de "amarelar" nas decisões. Já o segundo, mesmo dispensando comentários, triunfou nos 200 m borboleta e afastou os comentários em relação a sua derrota para o alemão Paul Biedermann, na decisão dos 200 m livre masculino.
Nos 200 m livre feminino, Pellegrini foi soberana: não deu chances para as adversárias e, com o tempo de 1m52s98, a italiana conseguiu três feitos: vencer a disputa, estabelecer o novo recorde mundial da prova e inflamar a torcida em Roma. Com a medalha dourada no peito e diante de tanta coisa que lhe ocorrera momentos antes, a musa não segurou a emoção e chorou.
Phelps, por sua vez, não caiu nas lágrimas, mas o ouro obtido nos 200 m borboleta foi especial para ele. Um dia depois de perder o recorde mundial e ver o fim de uma invencibilidade na prova que ostentava desde 2004, o americano não deu chances para o azar, liderou com sobras os 200 m borboleta e, depois de receber a medalha, não pensou duas vezes: correu para os braços de sua mãe, Debbie Phelps.
Brasil
Esta quarta-feira foi especial para um brasileiro: Felipe França. Ex-recordista mundial dos 50 m peito, o nadador buscava o ouro, mas ficou com a prata e quebrou um tabu de 15 anos do Brasil sem medalhas na piscina de um Mundial. Em 1994, o País conquistou duas medalhas de bronze, uma com Gustavo Borges (100 m livre) e outra no revezamento 4x100 m livre, cuja equipe era formada por Fernando Scherer, Teófilo Ferreira, Gustavo Borges e André Teixeira.
Dos que ainda podem aumentar a lista de medalhas do Brasil no Mundial - a outra foi obtida por Poliana Okimoto, bronze na prova de maratona aquática -, César Cielo e Nicholas Santos avançaram à decisão dos 100 m livre, Thiago Pereira foi à final dos 200 m medley e Fabíola Molina manteve suas chances de triunfar nos 50 m costas.
Veja todos os vencedores do dia no Mundial de Esportes Aquáticos.
200m borboleta masculino
Michael Phelps (EUA) - 1min51s51 (recorde mundial)
200 m livre feminino
Federica Pellegrini (ITA) - 1min52s98 (recorde mundial)
50 m peito masculino
Cameron Van der Burgh (AFS) - 26s67 (recorde mundial)
800 m livre masculino
Lin Zhang (CHI) - 7min32s12 (recorde mundial)
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