A Fifa não demorou a encerrar a polêmica que envolveu o último gol do Brasil na vitória por 4 a 3 sobre o Egito, na Copa das Confederações. A entidade, por meio de nota oficial publicada nesta terça-feira, negou que o pênalti que originou o gol de Kaká tenha sido marcado com ajuda da tecnologia.
Segundo a Fifa, o árbitro inglês Howard Webb, 37 anos, contou apenas com a assitência de seu auxiliar número 1, Mike Mullarkey, para marcar a penalidade.
Na segunda-feira, depois do jogo, o Egito enviou uma reclamação à entidade questionando o possível uso da tecnologia para a marcação do pênalti.
O lance em questão aconteceu aos 45min do segundo tempo, quando o zagueiro Lúcio subiu ao ataque e pegou uma sobra. O chute do brasileiro foi defendido com o braço pelo egípcio Al Muhamadi, em cima da linha. Howard Webb primeiramente apontou escanteio.
Os atletas brasileiros pressionaram o árbitro, enquanto o egípcio simulava no chão que havia levado uma bola no rosto. Depois de alguns segundos o árbitro pegou a bola, apontou para a marca do pênalti e expulsou Al Muhamadi.
Confira a íntegra da nota publicada pela Fifa:
A Fifa escreveu nesta tarde um ofício para Federação de Futebol do Egito a respeito da partida de ontem entre Brasil e Egito.
A Fifa recebeu uma carta de reclamação dos egípcios depois do jogo no Estádio Free State, em Bloemfontein. Apesar de não questionar a correção da decisão do árbitro ao marcar um pênalti a favor do Brasil e mostrar um cartão vermelho para o jogador egípcio Ahmed El Mohamadi, a Federação questionou a maneira pela qual o árbitro Howard Webb chegou à sua decisão.
A Fifa analisou a decisão indo atrás de todas as evidências, inclusive a súmula do árbitro, além de um ofício adicional enviado por Howard Webb a pedido da Fifa.
Uma análise mais profunda dos documentos mencionados revelou que a decisão em questão foi tomada em equipe, entre o árbitro e seu assistente número 1, Mike Mullarkey, que confirmou a infração ao árbitro por ter um claro ângulo de visão do lance.
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