A Espanha conseguiu superar a retrancada seleção do Iraque, nesta quarta-feira, em Bloemfontein, pela segunda rodada da Copa das Confederações. Apesar do placar magro de 1 a 0, no Estádio Free State, os atuais campeões europeus garantiram classificação antecipada para a fase semifinal do torneio que serve de teste para a Copa do Mundo de 2010.
A Espanha, que estreou com golada de 5 a 0 sobre a Nova Zelândia e soma agora seis pontos, encara a África do Sul na última rodada, sábado, ainda em Bloemfontein. Se os donos da casa não vencerem hoje a Nova Zelândia, os europeus já terão inclusive assegurado o primeiro lugar do grupo.
O resultado ainda deixou a Espanha a um jogo de igualar a maior invencibilidade entre seleções na história, que pertence ao Brasil com 35 jogos sem perder. Os espanhóis ainda chegaram a 14 vitórias consecutivas, igualando o recorde de Austrália, Brasil e França.
Já o Iraque pega a Nova Zelândia, também sábado, em Johannesburgo. Como empataram por 0 a 0 na primeira rodada com a África do Sul, os campeões asiáticos ainda têm chance de avançar. Apenas dos dois primeiros colocados de cada grupo avançarão para a fase semifinal.
O Iraque entrou em campo com a mesma proposta da primeira rodada. O time do técnico sérvio Bora Milutinovic adotou uma postura completamente defensiva, com duas linhas de quatro defensores cada para dificultar a aproximação dos espanhóis. A última linha muitas vezes tinha seis atletas protegendo a grande área.
Destaque especial para o atacante iraquiano Abdul Zahra, que basicamente praticou um esporte individual. Era o único que ultrapassava a linha do meio-de-campo para correr atrás dos chutões de seus companheiros. Cercado por quatro, até cinco adversários, era rapidamente desarmado e recuava para recompor o esquema defensivo.
Já a Espanha começou a partida com quatro alterações em relação à estreia. Alteração dupla na zaga, com as saídas de Albiol e Puyol para as entradas de Pique e Marchena. Na armação, Cazorla e Mata nas vagas de Fabregas e Riera.
Os atuais campeões europeus, que tinham como objetivo abrir o placar nos primeiros minutos para minar o esquema retranqueiro do Iraque, encontraram dificuldades para armar suas jogadas. A seleção do técnico Vicente del Bosque abriu poucas jogadas pelas pontas no primeiro tempo, o que prejudicou as possibilidades de finalização.
A única chance iraquiana na primeira etapa saiu dos pés do único atacante. Depois de um chutão para frente, o zagueiro espanhol Pique tinha a possibilidade de deixar a bola passar para o goleiro Casillas, mas preferiu cabecear. A bola foi mal afastada e acabou nos pés de Abdul Zahra, que chutou no meio do gol, facilitando a defesa.
Maior esperança de gols da Espanha, o atacante Torres apareceu pela primeira vez aos 12min, com um chute cruzado e fraco para fora. Cinco minutos mais tarde o matador perdeu sua melhor chance da etapa inicial. Recebeu lançamento na área, mas não consegui finalizar depois da boa saída do goleiro Kassid.
Aos 24min, David Villa finalizou de primeira, num belo lance, o cruzamento da direita do ataque. A bola passou rente à trave e balançou a rede pelo lado de fora, arranco grito de gol de muitos torcedores. Seis minutos depois, Cazorla soltou um chutão de longe. A bola passou perto, bateu na placa de publicidade e balançou a rede por fora. Novo grito equivocado de gol.
A última boa chance espanhola no primeiro tempo saiu aos 40min. Xavi tentou aproveitar cruzamento de falta na área, mas a bola bateu em Majeed. O goleiro foi ágil para fazer a defesa e livrar o companheiro do primeiro gol contra da competição.
A Espanha começou o segundo tempo abrindo mais o jogo pelas pontas. A tática surtiu resultado rapidamente. Aos 7min, a zaga iraquiana falhou na tentativa de fazer a linha de impedimento e David Villa cabeceou sozinho, cara a cara com o goleiro, depois do cruzamento da direita. A bola foi em cima de Kassid.
Apenas dois minutos mais tarde, bola levantada na área, desta vez da esquerda do ataque. Xavi achou David Villa sozinho no primeiro pau. A zaga iraquiana só olhou o atacante espanhol cabecear no canto oposto e inaugurar o placar.
Por pouco Xabi Alonso não ampliou aos 13min. O meio-campista recebeu cruzamento rasteiro de escanteio, na entrada da área, e soltou a bomba. Kassid salvou novamente. Aos 24min, o goleiro iraquiano não teria chance. Novo chute de Xabi Alonso de longe e a bola passa muito perto do ângulo esquerdo. Seria um golaço.
O Iraque até se esforçou um pouco mais para atacar. Em alguns momentos o time asiático contava com três ou até quatro jogadores à frente da linha do meio-campo, algo antes inimaginável. Mas as jogadas pouco ou nenhum efeito surtiam.
Foi vez da torcida entrar em ação. Formada na maioria absoluta por sul-africanos, os fãs passaram a cantar e fazer coreografias sem parar. Até o fim do jogo. No ponto alto da excitação das arquibancadas, aos 33min, David Silva - substituto de Cazorla - invadiu livre a área e chutou de primeira. Kassid fez mais uma bela defesa.
O chute de longe passou a ser a melhor arma da Espanha. O último a tentar com perigo foi Sergio Ramos. O tiro do defensor passou raspando o travessão. Mas a missão já estava cumprida. Retranca furada com êxito apenas uma vez. Mas classificação já garantida
A Espanha, que estreou com golada de 5 a 0 sobre a Nova Zelândia e soma agora seis pontos, encara a África do Sul na última rodada, sábado, ainda em Bloemfontein. Se os donos da casa não vencerem hoje a Nova Zelândia, os europeus já terão inclusive assegurado o primeiro lugar do grupo.
O resultado ainda deixou a Espanha a um jogo de igualar a maior invencibilidade entre seleções na história, que pertence ao Brasil com 35 jogos sem perder. Os espanhóis ainda chegaram a 14 vitórias consecutivas, igualando o recorde de Austrália, Brasil e França.
Já o Iraque pega a Nova Zelândia, também sábado, em Johannesburgo. Como empataram por 0 a 0 na primeira rodada com a África do Sul, os campeões asiáticos ainda têm chance de avançar. Apenas dos dois primeiros colocados de cada grupo avançarão para a fase semifinal.
O Iraque entrou em campo com a mesma proposta da primeira rodada. O time do técnico sérvio Bora Milutinovic adotou uma postura completamente defensiva, com duas linhas de quatro defensores cada para dificultar a aproximação dos espanhóis. A última linha muitas vezes tinha seis atletas protegendo a grande área.
Destaque especial para o atacante iraquiano Abdul Zahra, que basicamente praticou um esporte individual. Era o único que ultrapassava a linha do meio-de-campo para correr atrás dos chutões de seus companheiros. Cercado por quatro, até cinco adversários, era rapidamente desarmado e recuava para recompor o esquema defensivo.
Já a Espanha começou a partida com quatro alterações em relação à estreia. Alteração dupla na zaga, com as saídas de Albiol e Puyol para as entradas de Pique e Marchena. Na armação, Cazorla e Mata nas vagas de Fabregas e Riera.
Os atuais campeões europeus, que tinham como objetivo abrir o placar nos primeiros minutos para minar o esquema retranqueiro do Iraque, encontraram dificuldades para armar suas jogadas. A seleção do técnico Vicente del Bosque abriu poucas jogadas pelas pontas no primeiro tempo, o que prejudicou as possibilidades de finalização.
A única chance iraquiana na primeira etapa saiu dos pés do único atacante. Depois de um chutão para frente, o zagueiro espanhol Pique tinha a possibilidade de deixar a bola passar para o goleiro Casillas, mas preferiu cabecear. A bola foi mal afastada e acabou nos pés de Abdul Zahra, que chutou no meio do gol, facilitando a defesa.
Maior esperança de gols da Espanha, o atacante Torres apareceu pela primeira vez aos 12min, com um chute cruzado e fraco para fora. Cinco minutos mais tarde o matador perdeu sua melhor chance da etapa inicial. Recebeu lançamento na área, mas não consegui finalizar depois da boa saída do goleiro Kassid.
Aos 24min, David Villa finalizou de primeira, num belo lance, o cruzamento da direita do ataque. A bola passou rente à trave e balançou a rede pelo lado de fora, arranco grito de gol de muitos torcedores. Seis minutos depois, Cazorla soltou um chutão de longe. A bola passou perto, bateu na placa de publicidade e balançou a rede por fora. Novo grito equivocado de gol.
A última boa chance espanhola no primeiro tempo saiu aos 40min. Xavi tentou aproveitar cruzamento de falta na área, mas a bola bateu em Majeed. O goleiro foi ágil para fazer a defesa e livrar o companheiro do primeiro gol contra da competição.
A Espanha começou o segundo tempo abrindo mais o jogo pelas pontas. A tática surtiu resultado rapidamente. Aos 7min, a zaga iraquiana falhou na tentativa de fazer a linha de impedimento e David Villa cabeceou sozinho, cara a cara com o goleiro, depois do cruzamento da direita. A bola foi em cima de Kassid.
Apenas dois minutos mais tarde, bola levantada na área, desta vez da esquerda do ataque. Xavi achou David Villa sozinho no primeiro pau. A zaga iraquiana só olhou o atacante espanhol cabecear no canto oposto e inaugurar o placar.
Por pouco Xabi Alonso não ampliou aos 13min. O meio-campista recebeu cruzamento rasteiro de escanteio, na entrada da área, e soltou a bomba. Kassid salvou novamente. Aos 24min, o goleiro iraquiano não teria chance. Novo chute de Xabi Alonso de longe e a bola passa muito perto do ângulo esquerdo. Seria um golaço.
O Iraque até se esforçou um pouco mais para atacar. Em alguns momentos o time asiático contava com três ou até quatro jogadores à frente da linha do meio-campo, algo antes inimaginável. Mas as jogadas pouco ou nenhum efeito surtiam.
Foi vez da torcida entrar em ação. Formada na maioria absoluta por sul-africanos, os fãs passaram a cantar e fazer coreografias sem parar. Até o fim do jogo. No ponto alto da excitação das arquibancadas, aos 33min, David Silva - substituto de Cazorla - invadiu livre a área e chutou de primeira. Kassid fez mais uma bela defesa.
O chute de longe passou a ser a melhor arma da Espanha. O último a tentar com perigo foi Sergio Ramos. O tiro do defensor passou raspando o travessão. Mas a missão já estava cumprida. Retranca furada com êxito apenas uma vez. Mas classificação já garantida
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