Em 22 de junho, o Terra apurou que a decisão de demitir o treinador Vanderlei Luxemburgo teria sido tomada pela diretoria palmeirense logo depois da eliminação para o Nacional do Uruguai durante as quartas de final da Libertadores, em jogo realizado no dia 17 de junho de junho. Mas o caminho até o objetivo final (a demissão) não seria uma reta. Na ocasião, o presidente Luiz Gonzaga Beluzzo pretendia aproveitar a eliminação de seu time para cortar os altos custos do departamento de futebol montado pelo treinador. Custos que, embora muito altos, até se justificariam com a chegada do time à semifinal do torneio continental. Como isso não aconteceu, Beluzzo, pressionado por diretores nos quais confia, decidiu comunicar a Luxemburgo o corte.
O plano era simples: se Luxemburgo esperneasse, acabaria saindo por conta própria. Se não reclamasse, perderia moral, teria os custos de seu staff reduzidos e, nesse caso, para desespero de parte da diretoria, permaneceria.
Precavida, a diretoria palmeirense tinha um sonho para substituir Luxemburgo: Muricy Ramalho, homem conhecido por não gastar muito e por montar comissões técnicas enxutas. O sonho ganhou cores novas desde que o São Paulo entrou em má fase e Muricy perdeu moral no Morumbi.
Para se precaver, o Palmeiras já havia sondado Muricy Ramalho, informalmente, durante um jantar na casa do apresentador Fausto Silva no dia 15 de junho, que contou com a participação de Muricy e de alguns diretores palmeirenses. Na ocasião, e ainda treinador do São Paulo, Muricy teria reagido com muita simpatia à ideia, embora deixasse claro que estava empregado e só falaria sobre isso em caso de perder o emprego.
Depois disso, a inesperada saída de Muricy Ramalho do São Paulo no dia 19 de junho apressou os planos palmeirenses, ainda mais periclitantes com a possível derrota do Internacional para o Corinthians na Copa do Brasil no dia 1 de julho: a derrota poderia culminar com a demissão de Tite e a contratação de Muricy, que tem bela história no clube gaúcho e é muito admirado pelos colorados.
Diante desse quadro, e como Luxemburgo não esperneou quando comunicado da redução de custos no seu departamento, um outro motivo teria sido encontrado para demiti-lo e não perder a chance de tentar Muricy: a "quebra de hierarquia" do ex treinador palmeirense ao falar que, com ele, Keirrison não jogaria mais - punindo o atacante por ter viajado a Curitiba sem comunicá-lo. Teria sido encontrada então a brecha para demitir Luxemburgo e acelerar em direção ao ex treinador são-paulino.
O motivo de "quebra de hierarquia" é mesmo de causar estranheza. O último treinador que perdeu o emprego por essa razão, ainda que o motivo alegado não tenha sido oficialmente esse, foi Romário em sua passagem como comandante técnico do Vasco, em 2008. Na época, Eurico Miranda teria pedido que ele escalasse Alan Kardec no time titular porque haveria olheiros no estádio e Kardec precisava ser vendido. Mas Romário não o fez. Com a irritação pública de Eurico, Romário pediu demissão.
O plano era simples: se Luxemburgo esperneasse, acabaria saindo por conta própria. Se não reclamasse, perderia moral, teria os custos de seu staff reduzidos e, nesse caso, para desespero de parte da diretoria, permaneceria.
Precavida, a diretoria palmeirense tinha um sonho para substituir Luxemburgo: Muricy Ramalho, homem conhecido por não gastar muito e por montar comissões técnicas enxutas. O sonho ganhou cores novas desde que o São Paulo entrou em má fase e Muricy perdeu moral no Morumbi.
Para se precaver, o Palmeiras já havia sondado Muricy Ramalho, informalmente, durante um jantar na casa do apresentador Fausto Silva no dia 15 de junho, que contou com a participação de Muricy e de alguns diretores palmeirenses. Na ocasião, e ainda treinador do São Paulo, Muricy teria reagido com muita simpatia à ideia, embora deixasse claro que estava empregado e só falaria sobre isso em caso de perder o emprego.
Depois disso, a inesperada saída de Muricy Ramalho do São Paulo no dia 19 de junho apressou os planos palmeirenses, ainda mais periclitantes com a possível derrota do Internacional para o Corinthians na Copa do Brasil no dia 1 de julho: a derrota poderia culminar com a demissão de Tite e a contratação de Muricy, que tem bela história no clube gaúcho e é muito admirado pelos colorados.
Diante desse quadro, e como Luxemburgo não esperneou quando comunicado da redução de custos no seu departamento, um outro motivo teria sido encontrado para demiti-lo e não perder a chance de tentar Muricy: a "quebra de hierarquia" do ex treinador palmeirense ao falar que, com ele, Keirrison não jogaria mais - punindo o atacante por ter viajado a Curitiba sem comunicá-lo. Teria sido encontrada então a brecha para demitir Luxemburgo e acelerar em direção ao ex treinador são-paulino.
O motivo de "quebra de hierarquia" é mesmo de causar estranheza. O último treinador que perdeu o emprego por essa razão, ainda que o motivo alegado não tenha sido oficialmente esse, foi Romário em sua passagem como comandante técnico do Vasco, em 2008. Na época, Eurico Miranda teria pedido que ele escalasse Alan Kardec no time titular porque haveria olheiros no estádio e Kardec precisava ser vendido. Mas Romário não o fez. Com a irritação pública de Eurico, Romário pediu demissão.
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