Não venderei minha alma para correr na F1, diz B. Senna

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Depois de ver a Brawn GP optar por manter a dupla da Honda do ano passado, com Rubens Barrichello e Jenson Button, Bruno Senna, que chegou a fazer testes na antiga escuderia japonesa, se mostrou tranqüilo com uma carreira na Fórmula 1. Em visita aos estúdios do Terra, o sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna afirmou que não tem pressa para pilotar um monoposto da maior categoria do automobilismo mundial.

"São oportunidades que têm que ser boas. Não vou vender minha alma para andar de F1. Tenho que andar por um programa que tenha futuro. A escolha é bem difícil. É fácil se dar mal. Sabemos que tem equipes novas com boa capacidade de resultado. Vamos ver, mas as coisas são muito mais fáceis quando o carro é mais competitivo. Ninguém espera que você vá ganhar um campeonato no primeiro ano, mas competir de igual para igual com outros carros é uma boa", afirmou Bruno Senna.

Quando questionado se tinha preferência por alguma equipe na Fórmula 1, Bruno preferiu se esquivar, mas afirmou que tem um bom relacionamento com algumas escuderias.

"Não sabemos se a Brawn, financeiramente, vai continuar. O Ross Brawn (dono da equipe) é fantástico. Foi uma equipe que me identifiquei bastante. Conheço o pessoal da Red Bull, da Williams também, mas isso depende muito do piloto. Em equipes que falam inglês eu me daria melhor, mas se precisar eu falaria outras línguas", disse o brasileiro.

Bruno Senna explicou os motivos pelos quais a Brawn GP optou por manter a dupla do ano passado e diz que faria o mesmo se estivesse na pele de Ross Brawn.

"A gente estava focado na Brawn. A chance era muito boa lá. Acabou não dando certo e as outras equipes tinham certeza que fecharíamos com eles. Perdemos as oportunidades por causa disso. As pessoas não conseguiram entender. Para o Ross Brawn a prioridade era pilotos consistentes. Ele tinha um receio de colocar um piloto novato, que atrasaria o desenvolvimento do carro e ele estaria mais seguro com o Rubinho", afirmou

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