De sunga, bigode e cabeludo, Mark Spitz tirou uma célebre foto com as sete medalhas de ouro conquistadas em Munique 1972 penduradas no pescoço. No atual contexto da natação, marcado pela avalanche de recordes que acompanha a introdução dos modernos trajes, a imagem do veterano parece algo pré-histórico. César Cielo, campeão olímpico nos 50m livre, aprova a nova cara do esporte.
"Em muitos anos, não vai acontecer uma nova revolução tecnológica como a que está acontecendo. Agora, temos outro formato de tempo, outra geração. A natação mudou completamente e, para mim, ficou mais atrativa, desde que todos tenham acesso às novidades. Para mim, está muito mais atrativo do que antes", reiterou.
Já nos primeiros meses deste ano, o nadador viu o estabelecimento de novas marcas mundiais para suas duas especialidades. Nos 50 m, o francês Frederick Bousquet cravou 20s94. Também francês, Alain Bernard fez 46s94 e quebrou o recorde mundial dos 100 m livre, prova na qual Cielo ficou em terceiro nos Jogos de Pequim.
Para o brasileiro, boa parte da polêmica provocada pela revolução tecnológica na natação é resultado da incessante quebra de marcas estabelecidas por grandes nomes da história do esporte. Nos Jogos de Pequim, ele mesmo desbancou o russo Alexander Popov nos 50 m livre.
"Acredito que isso influência muito. Não é fácil ver o recorde de oito anos do Popov sumir do mapa tão rápido e não estar mais nem entre os 10 melhores tempos. É complicado, isso machuca o pessoal. Eles continuam falando que nadavam de sunguinhas e sem toucas, mas não tem como brecar a tecnologia", disse.
O nadador calcula que dentro de alguns anos o esporte deve se estabilizar novamente. Desta forma, os tempos passariam a durar mais. "Tem que esperar um pouco até as marcas começaram a estancar de novo e ficar difícil de se bater um recorde mundial", encerrou.
"Em muitos anos, não vai acontecer uma nova revolução tecnológica como a que está acontecendo. Agora, temos outro formato de tempo, outra geração. A natação mudou completamente e, para mim, ficou mais atrativa, desde que todos tenham acesso às novidades. Para mim, está muito mais atrativo do que antes", reiterou.
Já nos primeiros meses deste ano, o nadador viu o estabelecimento de novas marcas mundiais para suas duas especialidades. Nos 50 m, o francês Frederick Bousquet cravou 20s94. Também francês, Alain Bernard fez 46s94 e quebrou o recorde mundial dos 100 m livre, prova na qual Cielo ficou em terceiro nos Jogos de Pequim.
Para o brasileiro, boa parte da polêmica provocada pela revolução tecnológica na natação é resultado da incessante quebra de marcas estabelecidas por grandes nomes da história do esporte. Nos Jogos de Pequim, ele mesmo desbancou o russo Alexander Popov nos 50 m livre.
"Acredito que isso influência muito. Não é fácil ver o recorde de oito anos do Popov sumir do mapa tão rápido e não estar mais nem entre os 10 melhores tempos. É complicado, isso machuca o pessoal. Eles continuam falando que nadavam de sunguinhas e sem toucas, mas não tem como brecar a tecnologia", disse.
O nadador calcula que dentro de alguns anos o esporte deve se estabilizar novamente. Desta forma, os tempos passariam a durar mais. "Tem que esperar um pouco até as marcas começaram a estancar de novo e ficar difícil de se bater um recorde mundial", encerrou.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!