(Foto: Divulgação/Governo do RJ) |
O Poder Público rompeu o terceiro contrato para obras em áreas de competição da Olimpíada só neste ano. Depois de a prefeitura rescindir acordos preparação do Centro Olímpico de Tênis e do Centro Olímpico de Hipismo para a Rio-2016, foi a vez do governo do Estado afastar a construtora Giver da reforma olímpica do Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas. O espaço será usado nas competições de remo e canoagem.
A rescisão do contrato foi confirmada nesta quarta-feira (24) pelo secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola. De acordo com ele, a Giver não estava executando a reforma como deveria e, por isso, foi afastada do projeto.
Espíndola disse que a construtora Dimensional deve assumir a obra, orçada em cerca de R$ 7 milhões. O secretário afirmou que não há risco de atraso na preparação olímpica do estádio de remo devido à troca de construtoras. A obra deve terminar em maio.
"A construtora original não vinha tendo a performance como era o esperado. Já formalização a cessão do contrato. Estamos finalizando o processo para a contratação de uma nova empresa", declarou Espíndola, após participar do evento para apresentação do circuito do revezamento da tocha olímpica da Rio-2016.
A rescisão do contrato com a Giver já estava sendo estudada há pelo menos uma semana. No ano passado, a empresa chegou a paralisar a reforma do estádio de remo por conta de atrasos nos pagamento do governo e pediu a suspensão dos termos do acordo.
Espíndola disse que, depois da suspensão, os pagamentos foram regularizados e a empresa voltou a trabalhar. Contudo, o ritmo de trabalho não agradou o governo.
UOL Esporte
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